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2025-10-08
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2025-10-08

‘SER(tão)’: o Nordeste que dança o futuro

O espetáculo SER(tão), do grupo Movidos Dança, do Rio Grande do Norte, inicia em outubro a sua primeira turnê nacional, patrocinada pela Vale. Com coreografia e direção assinadas por Mário Nascimento, do Corpo de Dança do Amazonas, e direção artística de Anderson Leão, o espetáculo estreia no Maranhão entre os dias 11 e 15 de outubro, nas cidades de São Luís e Santa Rita, em um percurso que conecta regiões, culturas e modos de existir.

Foto: Pablo Pinheiro, cortesia

Mais do que um espetáculo de dança, SER(tão) é um convite à imersão em um Nordeste futurista, onde a resistência se expressa pelo gesto, a fé pulsa em movimento e a pluralidade de corpos constrói novas paisagens poéticas. O espetáculo narra transformações e celebra a multiplicidade de estilos, atitudes e formas de ser. O espetáculo contará com recursos de acessibilidade, como intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), audiodescrição, abafadores sonoros para pessoas com transtorno do Espectro Autista (TEA) e espaços reservados para usuários de cadeira de rodas e/ou com mobilidade reduzida.

De acordo com Daniel Silva, bailarino e diretor do grupo, o processo de montagem de SER(tão) foi um período de descoberta. “Precisávamos, junto ao coreógrafo Mário Nascimento, descortinar esse Ser que habita áreas afastadas dos grandes centros, mas que é tão detentor dos avanços da sociedade. Esse Ser que garante, com seu suor, o alimento da nação, e que produz mais do que isso: histórias, cultura, que abraça os avanços tecnológicos sem abrir mão de sua origem. Mostrando que não existe o velho e o novo, mas um Ser que pode ser tão, e ser tudo o quanto quiser”, relata.

A estreia da turnê acontece na cidade de Santa Rita (MA), com montagem e apresentação no sábado, 11 de outubro, às 19h, no Centro de Convenções José Gonçalo. Na segunda-feira, 13 de outubro, o mesmo espaço sedia a oficina Movidos à Dança, das 14h às 17h, com inscrições gratuitas, feitas pela internet.

Foto: Duda, cortesia

Na quarta-feira, 15 de outubro, a capital Maranhense recebe o espetáculo SER(tão) no Teatro João do Vale, às 19h. Em São Luís, também estão programadas duas oficinas de dança: a primeira na sexta-feira, 10 de outubro, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), das 14h às 17h; e a segunda, na terça-feira, 14 de outubro, no Teatro Tablado Luiz Pazzini/UFMA (Praia Grande), das 15h às 17h. As atividades são gratuitas e têm inscrições limitadas também realizadas pela internet.

Em seguida, SER(tão) viaja pelo país, em direção ao Sudeste com apresentações confirmadas em Minas Gerais e Espírito Santo, para revelar ao público de lá um Nordeste que se reinventa sem perder suas raízes.

A circulação do espetáculo SER(tão) conta com patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem a produção da Alma do Minho e é uma realização do Movidos Dança, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Movidos Dança: trajetória e propósito

Movidos Dança é um grupo de dança contemporânea sediado em Natal, cujo objetivo é promover uma nova perspectiva para a dança na investigação da identidade de corpos plurais sem delimitar padrões estéticos tradicionais como meio para a execução da cena artística. O grupo foi idealizado pelo coreógrafo e diretor artístico Anderson Leão e pelo bailarino Daniel Silva, em 2018. Composto por pessoas com e sem deficiência, tem se dedicado aos estudos do movimento contemporâneo, com a proposta de fomentar e oferecer ao cenário cultural um espaço de possibilidades para a cena artística com corpos diversificados.

Foto: Klauss Viana, cortesia

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Grupo Movidos Dança estreia turnê nacional do espetáculo 'SER(tão)': espetáculo chega ao Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo entre outubro e novembro, com conceito que celebra diversidade de corpos e resistência nordestinaGrupo Movidos Dança estreia turnê nacional do espetáculo 'SER(tão)': espetáculo chega ao Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo entre outubro e novembro, com conceito que celebra diversidade de corpos e resistência nordestinaGrupo Movidos Dança estreia turnê nacional do espetáculo 'SER(tão)': espetáculo chega ao Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo entre outubro e novembro, com conceito que celebra diversidade de corpos e resistência nordestinaGrupo Movidos Dança estreia turnê nacional do espetáculo 'SER(tão)': espetáculo chega ao Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo entre outubro e novembro, com conceito que celebra diversidade de corpos e resistência nordestina
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2025-08-16

‘Eu Capitu’ chega a São Luís com oficinas e reflexões

São Luís recebe pela primeira vez o espetáculo Eu Capitu, com texto de Carla Faour e direção de Miwa Yanagizawa, inspirado no clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis. As apresentações acontecem de 21 a 23 de agosto, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton – avenida dos Holandeses, Condomínio Fecomércio. Como parte da programação da temporada em São Luís, serão realizadas duas oficinas no dia 22 de agosto, das 9h às 13h.

https://mauricioaraya.com/2025/08/14/eu-capitu-machado-de-assis-pelo-olhar-feminino/

A primeira delas é a oficina Petrobras Eu Outra, que será ministrada por Miwa Yanagizawa. A atividade vai propor a busca da construção de fricções entre narrativas pessoais e ficcionais a partir de objetos afetivos escolhidos pelas participantes. Voltada a artistas e estudantes de teatro, a atividade será realizada das 9h às 13h, na sala de dança do Sesc Deodoro. As inscrições estão disponíveis pela internet.

Miwa Yanagizawa é atriz, diretora de teatro, fundadora do Areas Coletivo, onde destacam-se as seguintes criações: Naquele dia vi você sumir, espetáculo feito em parceria com atores do Grupo Magiluth inspirada no livro Eles eram muitos cavalos, de Luiz Rufatto; Plano sobre queda, dramaturgia realizada em colaboração do coletivo com Emanuel Aragão; e Breu, de Pedro Brício, que recebeu Prêmio Questão de Crítica de Melhor Direção e Iluminação e Prêmio APTR de Melhor Cenografia. Como atriz, atuou em diversos projetos da TV Globo, entre novelas e séries, assim como, em filmes de longa e curta metragem.

A outra oficina é voltada para interessados em saber mais sobre os detalhes de uma produção executiva, como passos para a criação, planejamento e elaboração de um projeto cultural. A Oficina Petrobras da Ideia ao Projeto, com Felipe Valle, será realizada na Sala de Exposições do Prédio Fecomércio/Sesc/Senac, com inscrições gratuitas pela internet.

Felipe Valle é idealizador e diretor-geral da peça Eu Capitu. Ele é diretor da Fomenta Soluções Culturais; produtor, gestor e consultor cultural, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela USP. Desenvolve projetos com foco em inclusão social e diversidade, com destaque para o projeto Sementes – Caminhos, para uma produção mais diversa, ciclo completo de formação em produção e gestão cultural voltado para agentes culturais não brancos. Com experiência em mais de 50 projetos de teatro, música e festivais, é responsável pela gestão de recursos e prestação de contas de grandes eventos como TriboQ Pride Festival (Rio de Janeiro, 2022), BudX (Rio de Janeiro, 2022) e as mostras de cinema Terry Gilliam – O Onírico Anarquista (CCBB RJ, BH e DF) e O Cinema de Tim Burton (CCBB RJ, BH e DF).

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Espetáculo 'Eu Capitu' oferece oficinas gratuitas para artistas, estudantes de teatro e produtores culturais em São Luís: oficinas ocorrem no dia 22 de agosto, e inscrições estão abertas
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2025-08-14

‘Eu Capitu’: Machado de Assis pelo olhar feminino

Completando 125 de sua primeira publicação, o clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis, terá uma releitura encenada na capital maranhense, na peça Eu Capitu. Com texto de Carla Faour e direção de Miwa Yanagizawa, o espetáculo visa dar voz às mulheres e traz à cena a história a partir da visão de Ana, uma menina prestes a entrar na adolescência, que vivencia o fim do relacionamento abusivo da mãe.

Em São Luís pela primeira vez, Eu Capitu terá apresentações nos dias 21, 22 e 23 de agosto, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton – avenida dos Holandeses, Condomínio Fecomércio. No dia 21, a sessão será exclusiva para estudantes da rede pública de ensino, às 15h. E nos dias 22, às 20h, e 23, às 19h, serão apresentações abertas ao público e gratuitas. No sábado, 23 de agosto, a sessão será acessível com recurso de audiodescrição, para pessoas com deficiência visual, e tradução em Libras, para pessoas com deficiência auditiva. A retirada de ingressos ocorre pela internet.

https://mauricioaraya.com/agenda/

O espetáculo vem como forma de alertar sobre o aumento nos casos de feminicídio, já que o Maranhão é uma das unidades da federação com o maior número de mortes de mulheres por questões de gênero, de acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Em 2024, o Maranhão teve um aumento de 99,7% em atendimentos realizados na Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, dado que revela também o crescimento no número de mulheres vítimas de violência.

Para trazer a reflexão sobre esse tema, a obra lança mão de um olhar fantástico e atual para unir a ficção em cena à dura realidade das mulheres vítimas de violência.

Eu Capitu

“Logo de início, entendi que não queria uma peça realista. Se o assunto era muito duro e pesado, eu queria falar de uma forma doce e lúdica com a criação de um universo simbólico e metafórico”, resume Carla Faour, que chama a atenção pelo fato de a peça dar voz a mulheres em um mundo que tem a narrativa masculina, seja na política, nas artes, na história ou nas famílias.

Eu Capitu foi aprovado na Seleção Petrobras Cultural e conta com recursos através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. A peça já foi apresentada em Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, com lotação máxima, e depois de São Luís segue para Rio Branco, Porto Velho, Salvador, Fortaleza e Manaus.

O olhar feminino da obra de Machado de Assis

Em Eu Capitu, a menina Ana, interpretada pela atriz Mika Makino, tem por hábito se isolar em um mundo imaginário como forma de fugir dos problemas que enfrenta em casa. Sua mãe, Leninha, representada pela atriz Flavia Pyramo, vive um relacionamento abusivo com o marido. A tensão doméstica acaba por refletir no rendimento escolar da menina que precisa tirar boas notas em Literatura para não repetir o ano. A prova final vai ser baseada na obra Dom Casmurro, de Machado de Assis. No entanto, a leitura afeta diretamente a menina que passa a enxergar pontos em comum entre o livro e sua vida.

Em seu refúgio fantástico, Ana começa a misturar ficção com realidade e recebe a visita de uma mulher misteriosa, que tem o rosto parecido ao de sua mãe. Aos poucos descobrimos que esta mulher é Capitu, a personagem ícone da obra Machadiana. Nesses encontros, Ana dá voz àquela mulher que só conhecemos através do olhar masculino. A improvável ligação entre elas serve à menina, que está entrando na adolescência, como um rito de passagem para o universo feminino adulto, em que ela começa a entender o que significa ser mulher num mundo narrado por homens.

Esta é a história da produção que se baseia nas provocações sobre o original machadiano e reflete sobre machismo, dores e silenciamentos de mulheres contemporâneas.

Eu Capitu

“No palco, as atrizes encenam uma história que se passa no Brasil de hoje, quando Ana, adolescente presa em um ambiente de tensão doméstica, presencia o fim de um relacionamento abusivo de sua mãe. Para nós interessa instigar o olhar da plateia, convidá-la a imaginar outras possibilidades narrativas, tomar consciência das coisas se valendo de mais de uma perspectiva. Portanto, juntas, levantamos questionamentos e nos apropriamos deles para desdobrá-los ao invés de buscar soluções definitivas”, ressalta a diretora Miwa Yanagizawa.

A peça foi idealizada pelo produtor Felipe Valle, após testemunhar indiretamente um episódio de violência doméstica em que não conseguiu intervir e teve a denúncia recusada pela polícia. O sentimento de impotência o levou intuitivamente a pensar em ‘Dom Casmurro’. Ao reler o livro com os olhos de agora, Valle percebeu toda a violência contida naquele clássico e resolveu trazê-lo para as luzes da ribalta pelo olhar feminino. “O convite para direção, escrita e encenação não foi à toa. São as mulheres que vão dar vida a esta história tão atual, eterna, cheia de nuances, simbolismos e de machismos do nosso sempre dia a dia”, pontua.

Atividades formativas

Além da apresentação do espetáculo, também serão realizadas duas oficinas em São Luís, na sexta-feira, 22 de agosto.

A Oficina Petrobras Eu Outra, que será ministrada por Miwa Yanagizawa, vai propor a busca da construção de fricções entre narrativas pessoais e ficcionais a partir de objetos afetivos escolhidos pelas participantes. Voltada a artistas e estudantes de teatro, a atividade será realizada das 9h às 13h, na sala de dança do Sesc Deodoro. As inscrições ocorrem pela internet.

Para interessados em saber mais sobre os detalhes de uma produção executiva, como passos para a criação, planejamento e elaboração de um projeto cultural, será realizada a Oficina Petrobras da Ideia ao Projeto, com Felipe Valle. É das 9h às 13h, na Sala de Exposições do Prédio Fecomércio/Sesc/Senac. Inscrições gratuitas pela internet.

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'Eu Capitu': espetáculo chega à São Luís para provocar reflexões pelo olhar feminino no teatro; peça que já circulou pelo Brasil visa dar voz às mulheres em um mundo narrado por homens'Eu Capitu': espetáculo chega à São Luís para provocar reflexões pelo olhar feminino no teatro; peça que já circulou pelo Brasil visa dar voz às mulheres em um mundo narrado por homens'Eu Capitu': espetáculo chega à São Luís para provocar reflexões pelo olhar feminino no teatro; peça que já circulou pelo Brasil visa dar voz às mulheres em um mundo narrado por homens
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2024-12-05

Crioula Festival promove encontro da música e tambor de crioula em São Luís

Dias 13 e 14 de dezembro de 2024, São Luís vai respirar música e tambor de crioula com a realização do Crioula Festival. Esta será a segunda edição do festival, que teve estreia em fevereiro de 2023, e que, agora, vai ocorrer no mesmo local onde o consagrou, na Casa Barrica, situada no berço cultural da cidade, o bairro da Madre Deus.

Crioula Festival é uma realização da Interart Produção Criativa, Ministério da Cultura/Governo Federal, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A programação é totalmente gratuita, e envolve oficinas, cortejo, shows e rodas de tambor de crioula, com mais de 20 grupos na programação. Uma oportunidade onde público e artistas podem exaltar as raízes dessa genuína expressão folclórica maranhense, patrimônio imaterial brasileiro.

Além de um festival folclórico musical, o Crioula Festival é uma verdadeira celebração do encontro das tradições da cultura popular e da contemporaneidade da música, formando um riquíssimo universo de sonoridades, numa experiência única.

No palco, Flávia Bittencourt, Tião Carvalho, Rosa Reis, Adriana Bosaipo, Vinaa e Paulinho Akomabu acompanhados por uma banda regida pelo Maestro Zé Américo Bastos farão o espetáculo nos dois dias do evento, juntos aos grupos de tambor de crioula. A programação vai sempre das 19h30 até 23h30.

Jesiel Bives (teclados), Edinho Bastos (guitarras), Carlos Raketh (contrabaixo), Marquinhos Carcará e Darklywson (percussões), Ronald (bateria), Daniel Cavalcanti, Daniel Miranda e Ricardo Mendes no naipe de metais, Fernanda e Sara (vocais), forma a banda sob a regência de Zé Américo Bastos.

Maranhense, radicado no Rio de Janeiro, Zé Américo Bastos está presente na história da produção fonográfica brasileira, como grande arranjador e diretor musical na discografia de vários artistas consagrados como Elba Ramalho, Alcione, Fagner e Dominguinhos. Produziu as principais coletâneas (LPs) de artistas do Maranhão nos anos 90; e álbuns de Gerude, César Nascimento, Jorge Thadeu, Josias Sobrinho, entre outros. É idealizador do Crioula Festival e assina a direção musical e arranjos. A saber, o maestro Zé Américo Bastos compôs a música-tema, exclusiva, do Crioula Festival.

O Crioula Festival, para mim, é o momento em que a raiz da cultura do tambor de crioula se junta com a música popular. É o momento em que, nós, que fazemos música popular, prestamos conta para os mestres do tambor do que eles nos ensinaram

Maestro Zé Américo

O festival conta com a coordenação geral do cantor e produtor Emanuel Jesus e a produção executiva da jornalista Ellen Soares, que por meio da Interart Produção Criativa vem realizando projetos culturais de grande relevância para São Luís e o Maranhão.

Emanuel Jesus ressalta que “essa é a festa do tambor de crioula do Maranhão! Esse festival foi pensado de forma estratégica, onde juntamos o segmento musical com o tambor de crioula, duas fortes expressões artísticas e culturais que temos em nosso Estado. E pela segunda vez, vamos apresentar esse espetáculo para o público. Temos um potencial cultural gigantesco que o Brasil e o mundo precisam conhecer! Essa é uma iniciativa que tem a intenção de contribuir para a difusão dessa manifestação cultural poderosa, e ao mesmo tempo fomentar a cadeia produtiva da cultura”.

As oficinas de canto, dança e percussão serão ministradas pelo Mestre Tião Carvalhos e pelas coreiras Nadir Olga (Tambor de Crioula da Floresta de Mestre Apolônio) e Regina Avelar (Tambor de Crioula de Mestre Leonardo) para crianças e jovens estudantes de escolas públicas.

Programação Crioula Festival 2024

Sexta-feira, 13 de dezembro

  • Cortejo de abertura;
  • Grupos tambor de crioula;
  • Show banda Crioula Festival com Rosa Reis, Adriana Bosaipo, Vinaa, Paulinho Akomabu, Flávia Bittencourt e Tião Carvalho;
  • Grupos tambor de crioula.

Sábado, 14 de dezembro

  • Grupos tambor de crioula;
  • Show banda Crioula Festival com Rosa Reis, Adriana Bosaipo, Vinaa, Paulinho Akomabu, Flávia Bittencourt e Tião Carvalho;
  • Grupos tambor de crioula.

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Crioula Festival promove encontro da música e tambor de crioula em São Luís: mestres, mestras e brincantes do tambor de crioula reunidos em cortejo pelas ruas do Centro Histórico e grandes shows marcam programaçãoAdriana BosaipoPaulinho Akomabu
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2024-12-03

Heloísa Fernandes e Toninho Carrasqueira fazem shows gratuitos esta semana, em São Luís

Nesta semana, nos dias 5 e 6 de dezembro (quinta e sexta-feira, respectivamente), São Luís recebe as apresentações gratuitas de um espetáculo musical inédito e especial em terras maranhenses: a turnê Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros, da pianista Heloísa Fernandes e do flautista Toninho Carrasqueira, que passa por seis capitais brasileiras com patrocínio exclusivo do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

https://mauricioaraya.com/2024/11/27/sao-luis-recebe-show-choros-valsas-e-outros-lirismos-brasileiros-de-heloisa-fernandes-e-toninho-carrasqueira/

Em São Luís, a dupla fará uma dobradinha de apresentações especiais no Centro Histórico: na Igreja de São José do Desterro, a mais antiga e uma das mais bonitas da cidade, às 19h. Com entrada gratuita e aberto a todos os públicos, o espetáculo é uma realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

A dupla paulista irá guiar o público em uma viagem musical que atravessa diferentes épocas, explorando a riqueza e diversidade da música brasileira. No repertório dos concertos, composições próprias e homenagens a grandes mestres da música nacional, como Pixinguinha, Moacir Santos, Hermeto Pascoal e Radamés Gnattali.

Oficina gratuita

Além dos concertos, os músicos proporcionarão ao público uma oficina (gratuita, sem necessidade de inscrições, com 40 vagas disponíveis) no dia 6 de dezembro, às 14h, no hall da Escola de Música do Estado do Maranhão – Lilah Lisboa de Araújo, também no Centro Histórico da capital maranhense.

Dividida em duas partes, a atividade de três horas de duração destina-se a pianistas e flautistas, com foco na técnica instrumental e na criação musical. Após as aulas específicas, em salas separadas, ministrantes e ouvintes se reunirão em uma masterclass voltada para o estudo de improvisação e os princípios do livro Divertimentos-Descobertas, escrito por Toninho Carrasqueira.

Todas as atividades contarão com recursos de acessibilidade para receber adequadamente públicos diversos: intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos concertos e oficina, audiodescrição nas apresentações musicais, monitores disponíveis para apoio e espaços acessíveis para cadeirantes.

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São Luís recebe shows gratuitos da turnê 'Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros', com Heloísa Fernandes e Toninho Carrasqueira: gratuitas, as apresentações serão realizadas nos dias 5 e 6 de dezembro, na Igreja de São José do Desterro, no Centro da cidade, às 19h
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2024-11-27

São Luís recebe show ‘Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros’, de Heloísa Fernandes e Toninho Carrasqueira

Nos dias 5 e 6 de dezembro, São Luís recebe apresentações gratuitas de um espetáculo musical inédito e especial em terras maranhenses: a turnê Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros, que passa por seis capitais brasileiras com patrocínio exclusivo do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

Nos concertos, a pianista Heloísa Fernandes e o flautista Toninho Carrasqueira, ambos paulistas, guiarão o público em uma viagem musical que atravessa diferentes épocas, explorando a riqueza e diversidade da música brasileira. Com entrada gratuita e aberta a todos os públicos, o espetáculo é uma realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Em São Luís, a dupla fará uma dobradinha de apresentações especiais no Centro Histórico: na Igreja de São José do Desterro, a mais antiga e uma das mais bonitas da cidade, às 19h. No repertório dos concertos, composições próprias e homenagens a grandes mestres da música nacional, como Pixinguinha, Moacir Santos, Hermeto Pascoal e Radamés Gnattali.

Em Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros, Heloísa e Toninho trazem não somente a beleza sonora do piano e da flauta, mas também histórias e curiosidades sobre os compositores, além de um panorama que revela a evolução da Música no Brasil desde o Século XIX até os dias de hoje, festejando sua riqueza melódica, harmônica e rítmica, e contribuindo para uma conexão com a cultura musical brasileira.

Ao longo do espetáculo, Heloísa e Toninho apresentam arranjos que evidenciam uma interessante fusão de tradição e modernidade, enquanto revisitam gêneros musicais emblemáticos, como o choro e a valsa, com uma sensibilidade que traduz a alma brasileira. O duo se destaca, ainda, pela capacidade de improvisação, que oferece a cada obra uma interpretação única e espontânea.

Oficina gratuita

Além dos concertos, os músicos proporcionarão ao público uma oficina (gratuita, sem necessidade de inscrições, com 40 vagas disponíveis) no dia 6 de dezembro, às 14h, no Hall da Escola de Música do Estado do Maranhão – Lilah Lisboa de Araújo, também no Centro Histórico da capital maranhense.

Dividida em duas partes, a atividade de três horas de duração destina-se a pianistas e flautistas, com foco na técnica instrumental e na criação musical. Após as aulas específicas, em salas separadas, ministrantes e ouvintes se reunirão em uma masterclass voltada para o estudo de improvisação e os princípios do livro Divertimentos-Descobertas, escrito por Toninho Carrasqueira.

Todas as atividades contarão com recursos de acessibilidade para receber adequadamente públicos diversos: intérpretes de libras nos concertos e oficina, audiodescrição nas apresentações musicais, monitores disponíveis para apoio e espaços acessíveis para cadeirantes.

Heloísa Fernandes

Pianista e compositora, descrita pela crítica como ‘lírica e luminosa, para além de categorizações’’ (Tim Page, The Post and Courier, Charleston). Com um repertório centrado em sublimes interpretações e criações instrumentais da música popular brasileira, uma das cinco finalistas premiadas no Prêmio Visa de Música Brasileira, tornou-se conhecida no Brasil e exterior, como através de sua participação no Spoleto Jazz Festival, um dos mais prestigiosos festivais de jazz, ou a turnê de piano solo nos Estados Unidos e os concertos no Brasil ao lado de Phillip Glass.

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/2Cfz88tLZGdh0F3NaX525G?si=hRJARTjYRaK8n5U2S4Y-1Q

Com participações de instrumentistas como Naná Vasconcelos e Zeca Assumpção e um repertório de composições próprias e arranjos para temas de Caetano Veloso e Pixinguinha, seu primeiro álbum, Fruto, foi aclamado pela crítica nacional e internacional. Em seu segundo álbum, Candeias, a pianista criou novas composições, tendo como ponto de partida as melodias e ritmos nacionais registrados por Mário de Andrade em 1936 no livro Melodias Registradas por meios Não-Mecânicos. Seu terceiro álbum, intitulado Faces, gravado em Chicago, Illinois, e lançado em 2018, registra suas novas composições e improvisos.

Toninho Carrasqueira

Com vários CDs premiados e uma história de centenas de apresentações por mais de 40 países, Carrasqueira é desses raros artistas que navegam livremente e com a mesma propriedade pelos universos erudito e popular, tradicional e contemporâneo. Elogiado pela crítica internacional tocando a música de Bach, Mozart, Poulenc, Villa-Lobos e Guarnieri, tem gravações dedicadas a Pixinguinha, Callado, Pattápio Silva, Maurício Carrilho, Guinga e outros mestres da música popular brasileira que são consideradas primorosas.

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/4eycPsNP9FIeCvDilqCb66?si=1khaM-WRQw-ta8-4La5pqA

Com o Quinteto Villa-Lobos, grupo que integrou durante 15 anos, gravou 14 CDs, dois DVDs, e recebeu indicações ao Grammy e aos prêmios Rival e Carlos Gomes, discernidos ao melhor grupo camerístico brasileiro. Em duo com a pianista Maria José Carrasqueira, tem uma extensa carreira internacional, que inclui uma apresentação no New York Carnegie Hall. É presença constante nos palcos e estúdios de gravação à frente de algumas de nossas principais orquestras sinfônicas e ao lado de artistas de variadas tendências estéticas, como o Quarteto de Brasília, Nelson Ayres, Maurício Carrilho, Egberto Gismonti, Naylor Proveta, Ivan Vilela e Marlui Miranda, entre muitos outros. É, também, professor doutor livre docente pela USP, universidade onde leciona, tem um livro lançado pela Edusp.

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São Luís recebe show 'Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros', de Heloísa Fernandes e Toninho Carrasqueira: gratuitas, apresentações serão realizadas nos dias 5 e 6 de dezembro, na Igreja do Desterro, no Centro, às 19h
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2024-11-25

Exposição celebra encerramento do curso ‘Memória de Mulheres’, da Universidade das Quebradas e Instituto Odeon

As histórias de vida das mulheres maranhenses serão celebradas em uma mostra artística que abre as portas no dia 28 de novembro, às 19h, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), em São Luís. A exposição – que ficará aberta à visitação até 31 de dezembro de 2024, de terça-feira a sábado, das 10h às 19h (exceto feriados), no CCVM (avenida Henrique Leal, nº 149 – Centro) – composta por instalações é o resultado do curso Memória de Mulheres, da Universidade das Quebradas em parceria com o Instituto Odeon, que incentivou mulheres periféricas, amazônicas e/ou nordestinas a se expressarem por meio de diferentes formas de linguagem, compartilharem e socializarem suas memórias e experiências.

A iniciativa é realizada via Lei Federal de Incentivo à Cultura por meio do Ministério da Cultura e do Governo Federal em parceria com o Instituto Odeon, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e da Wilson Sons. A edição Memórias de Mulheres, realizada em São Luís, tem correalização da Universidade das Quebradas, CCVM, Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) e Universidade Federal Fluminense (UFRJ).

“O Instituto Odeon tem um orgulho enorme em acompanhar o encerramento da primeira edição da Universidade das Quebradas em São Luís. É muito gratificante participar da troca de saberes entre essas mulheres e poder fazer parte de alguma maneira dessas histórias. Ouvir e ver essas histórias ganharem formato de obra de arte, nos encantou e honrou muito. Além do que para nós é de extrema importância possibilitar a democratização da cultura e a promoção de iniciativas artísticas em diversos territórios, esse segue sendo um dos objetivos centrais do Instituto Odeon”, explica Carlos Gradim, diretor presidente do instituto.

“A maioria das alunas nunca participou de uma exposição artística ou algo parecido e, muitas delas, nunca havia tido a oportunidade de estar em um curso como este. É um momento de orgulho não apenas por serem as artistas de uma mostra na maior instituição cultural do Maranhão, mas também por nossas obras de arte serem suas próprias memórias. O público poderá ver o que quase sessenta mulheres escreveram sobre as suas histórias, conselhos e homenagens para outras mulheres. Indígenas, quilombolas, migrantes, idosas e jovens, todas tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas por dividirem a experiência de ser mulher na sociedade brasileira”, celebra Larissa Anchieta, coordenadora do curso Memória de Mulheres.

Para Isadora Gonçalves, uma das alunas do curso, as aulas foram uma experiência incrível para conhecer e ouvir outras histórias. “Por muito tempo, a gente se pergunta para onde vão as nossas histórias, além de guardá-las com a gente? É muito importante para mim estar aqui, vivendo essa oportunidade de conhecer e ouvir tantas histórias, e de conhecer tantas mulheres incríveis. É isso. São muitas coisas que poderiam ser ditas, mas é tanto sentimento que fica difícil colocar em palavras. São muitos anos, é uma vida inteira de luta e repressão para que a nossa voz seja ouvida”, explica. “Não imaginava que me depararia com um curso tão importante e que aprenderia tanto sobre cultura, principalmente sobre as tradições do bumba meu boi e o papel da mulher, que está sempre em evidência. Que venham outros cursos, cada vez melhores, para que nós possamos nos sentir valorizadas e no direito de falar. Aqui, a gente tem voz”, complementa Goreth Pereira, que também participou das aulas.

Os visitantes que forem conferir as obras terão acesso a uma instalação central intitulada Memórias de Liberdade, que estará disposta em formato de espiral suspenso na área central de uma das salas. Ao se aproximar, o público poderá ver poesias, de diferentes estilos, como cordel e marginal, por exemplo, que exploram as memórias das mulheres maranhenses que lutaram pela liberdade. O manifesto Memórias que Iluminam terá como base suportes luminosos revestidos com relatos das próprias alunas, baseados em suas histórias. A mostra reúne conselhos para outras mulheres, memórias diversas de suas vidas e um manifesto central acerca do cotidiano e das opressões invisíveis vivenciadas por mulheres.

A exposição ainda contará com um painel em videoarte composto por um retrato de cada uma das alunas ao lado de uma poesia escrita por cada uma delas. Uma parede com um painel lambe-lambe com diferentes texturas será exposto com o texto curatorial e o nome de todas as alunas e da equipe do curso Memória de Mulheres.

“A Universidade das Quebradas atua como um laboratório social, baseado nas trocas de saberes e experiências dos alunos e, neste caso, nada mais satisfatório para nós do que acompanhar o desenvolvimento das alunas participantes. Ao longo do curso elas ganharam espaço e foram incentivadas a falar sobre suas experiências, e, mais que isso, tiveram a oportunidade de registar essa troca e documentar seus próprios sentimentos. É muito enriquecedor para as alunas, mas também para toda a equipe do projeto poder participar desta experiência”, afirma Heloísa Teixeira, coordenadora e idealizadora da Universidade das Quebradas.

“A atuação da Universidade das Quebradas, que cria possibilidades para que artistas de regiões ditas periféricas desenvolvam seus talentos, ganha novas cores e olhares ao chegar a São Luís. Para nós, do Instituto Cultural Vale, ser parceiro na articulação e patrocínio da primeira itinerância para as regiões Norte (em Belém) e Nordeste reforça nossa atuação no sentido de democratizar o acesso à arte, ampliar seu alcance e fomentar oportunidades de formação e educação. E é ainda mais especial por realizarmos essa conexão no Centro Cultural Vale Maranhão, que integra o Instituto”, diz Luciana Gondim, diretora executiva do Instituto Cultural Vale.

#arte #CarlosGradim #CCVM #CentroCulturalValeMaranhão #curso #cursos #exposição #GorethPereira #HeloísaTeixeira #InstitutoCulturalVale #InstitutoOdeon #IsadoraGonçalves #LarissaAnchieta #LeiFederalDeIncentivoàCultura #LucianaGondim #MemóriaDeMulheres #MemóriasDeLiberdade #MemóriasQueIluminam #PACC #ProgramaAvançadoDeCulturaContemporânea #SãoLuís #UFRJ #UniversidadeDasQuebradas #UniversidadeFederalFluminense #WilsonSons

Centro Cultural Vale Maranhão
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2024-11-01

Furgão do CineSolarzinho viaja pelo Maranhão, com sessões de cinema

Cinema ao ar livre, pipoca, diversão em família, tudo de graça, com sustentabilidade, ciências e tecnologia. O encanto do CineSolarzinho, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, poderá ser vivenciado no Maranhão, neste mês de novembro, com várias atividades e oficinas de educação ambiental e linguagem audiovisual para crianças e jovens, nas seguintes cidades: Vila Nova dos Martírios (4 de novembro), São Pedro da Água Branca (5), Cidelândia (7), São Francisco do Brejão (8), Açailândia (9), Bom Jesus das Selvas (10), Buriticupu (12), Bom Jardim (13), Alto Alegre do Pindaré (14), Tufilândia (15), Pindaré-Mirim (16), Monção (17), Igarapé do Meio (19), Vitória do Mearim (20), Miranda do Norte (21), Anajatuba (22) e Bacabeira (23).

Na telona serão exibidos curtas-metragens infantis dos festivais comKids e Guarnicê de Cinema, além de curtas produzidos pelos alunos. A entrada é livre, não precisa de ingresso, os filmes contam com recursos de acessibilidade e tem distribuição de pipoca.

A quinta edição do CineSolarzinho é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e apoio de escolas, instituições e associações de moradores, e é realizada pela Brazucah Produções, pelo Ministério da Cultura e Governo Federal. Em outubro, o Circuito passou por seis cidades do Pará.

“O CineSolarzinho é a versão do CineSolar totalmente pensada para as crianças, um público muito importante da nossa cinematografia e que merece muita atenção, tanto por temas específicos, tanto como fruidores do cinema. Elas precisam compreender os filmes e, estas produções, devem atuar no imaginário dando novas possibilidades de visão de mundo para essas crianças, que são nosso futuro”

Cynthia Alario, idealizadora do CineSolar

O furgão, uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, é o protagonista responsável pela magia do CineSolarzinho. O veículo é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.

Furgão do CineSolarzinho viaja por 17 cidades do Maranhão com sessões de cinema

Nas cidades de Alto Alegre do Pindaré, Anajatuba, Bacabeira, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Cidelândia, Miranda do Norte, Pindaré Mirim, Monção, São Francisco do Brejão, Vila Nova dos Martírios e Vitória do Mearim, o CineSolar também realiza a Oficinema Solar com alunos de escolas públicas. Os encontros on-line, que têm como objetivo sensibilizar os estudantes sobre as questões ambientais, introduzem aspectos básicos da linguagem audiovisual com a técnica de animação em stop motion. Com celular e tablet, as crianças e jovens constroem coletivamente a história, protagonizam e roteirizam um curta, que é exibido na sessão de cinema à noite para toda a população.

Nesta quinta edição do CineSolarzinho, a curadoria dos curtas-metragens que compõem a programação foi realizada pela equipe do Festival comKids, que comemora sua 15ª edição, sempre trabalhando para promover a qualidade, a diversidade do audiovisual e a cultura da infância na América Latina. As sessões divertidas, repletas de cores e aventuras, apresentam filmes que despertam a curiosidade das crianças sobre o mundo animal e a natureza, e que promovem a resiliência e a diversidade em todas as suas dimensões.

Especialmente para o Circuito do Instituto Cultural Vale, o CineSolar também contou com a curadoria do Festival Guarnicê de Cinema, promovido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que está em sua 47ª edição e é considerado o mais antigo festival de cinema do Norte e Nordeste do país. A expressão ‘guarnicê’ faz referência ao momento de preparação dos grupos de bumba-meu-boi, festa característica da cultura popular maranhense. Os curtas selecionados são da Mostra Guarnicêzinho, voltada ao público infantil, de vários estados brasileiros e gêneros, que vão estimular a imaginação da criançada.

Com ações em conjunto com a Unesco no Brasil, o CineSolar também ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). E também colabora na iniciativa #EducaSTEM2030, realizada de forma pioneira no país para a mobilização de meninas e mulheres nas áreas de STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática). O CineSolar proporciona à comunidade acesso a filmes relacionados às temáticas e debate nas sessões de cinema, tendo alcançado mais de 5 mil estudantes em nove estados. 

“A Unesco considera fundamental promover o acesso das meninas e das mulheres às carreiras científicas. O projeto #EDUCASTEM2030 busca combater a exclusão de meninas e mulheres nas áreas de STEM para construir um futuro mais democrático, justo e sustentável. A parceria com o CineSolar é essencial para conteúdo de qualidade, por meio do audiovisual, para populações com dificuldades de acesso à cultura e, ao mesmo tempo, promover a educação nas áreas de STEM”, afirma a diretora e representante da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.

Programação do CineSolarzinho

Vila Nova dos Martírios

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Segunda-feira (04/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Praça Davi Alves Silva – Avenida Rio Branco – Centro – Vila Nova dos Martírios/MA

Local em caso de chuva: Quadra da Praça Davi Alves Silva

São Pedro da Água Branca

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Terça-feira (05/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à Escola Municipal São Geraldo – Vila São Raimundo – São Pedro da Água Branca/MA

Local em caso de chuva: Farinheira ASPROVILA

Comunidade São João do AndirobalCidelândia

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quinta-feira (07/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Quadra Poliesportiva João de Ferro – Comunidade São João do Andirobal – Cidelândia/MA

Povoado Trecho SecoSão Francisco do Brejão

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Sexta-feira (08/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Praça São Raimundo (Praça de Cima) – Rua Leo Franklin – Centro – Povoado Trecho Seco – São Francisco do Brejão/MA

Local em caso de chuva: Quadra Raimundo Alves da Silva – Sandico – Rua São Pedro – Centro

Assentamento Francisco RomãoAçailândia

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Sábado (09/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à Escola Municipal Gerusamar Costa Moura – Assentamento Francisco Romão – Açailândia/MA

Vila TropicalBom Jesus das Selvas

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Domingo (10/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Campo Gramado da U. I. Manuel Campos Souza – Rua 4, Quadra 1 – Núcleo Residencial Vale – Vila Tropical – Bom Jesus das Selvas/MA

Vila PindaréBuriticupu

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Terça-feira (12/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: a definir

Povoado CristalândiaBom Jardim

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quarta-feira (13/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à Igreja Nossa Senhora Aparecida – Povoado Cristalândia – Bom Jardim/MA

Local em caso de chuva: Casa da Liderança Joêni

Povoado MarmoranaAlto Alegre do Pindaré

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quinta-feira (14/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à UE Professora Maridalva da Silva Lindouse – Povoado Marmorana – Alto Alegre do Pindaré/MA

Comunidade SerraTufilândia

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Sexta-feira (15/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Quadra da Escola Municipal Coelho Neto – Comunidade Serra – Tufilândia/MA

Colônia PimentelPindaré Mirim

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Sábado (16/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Poeirão da EM Mariano da Silva Barroso – Colônia Pimentel – Pindaré Mirim/MA

Local em caso de chuva: Pátio da EM Mariano da Silva Barroso

Povoado RitaMonção

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Domingo (17/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à Igreja São Francisco de Assis – Praça Antônio Bispo Silva – Povoado Rita – Monção/MA

Local em caso de chuva: Salão do Zezico

Vila PrimaveraIgarapé do Meio

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Terça-feira (19/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à EM José Pedro – Vila Primavera – Igarapé do Meio/MA

Comunidade AcoqueVitória do Mearim

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quarta-feira (20/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à EM Raimundo Bogéa – Rua do Comércio – Centro – Comunidade Acoque – Vitória do Mearim/MA

Local em caso de chuva: Ginásio de Acoque (em frente ao comercial Pereira)

Povoado CampestreMiranda do Norte

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quinta-feira (21/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Em frente à UEB Valentim Freire Martins – Povoado Campestre – Miranda do Norte/MA

Comunidade Morro GrandeAnajatuba

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Sexta-feira (22/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Poeirão em frente à Escola Municipal José do Patrocínio – Comunidade Morro Grande – Anajatuba/MA

Povoado Ramal do AbudeBacabeira

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Sábado (23/11)

Horários: 18h – 1ª sessão: curtas-metragens do Festival comKids

                  19h – 2ª sessão: curtas-metragens do Festival Guarnicê de Cinema

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: Praça do Pé Cinzento – Povoado Ramal do Abude – Bacabeira/MA

Local em caso de chuva: Clube do Pé Cinzento

#Açailândia #AltoAlegreDoPindaré #Anajatuba #Bacabeira #BomJardim #BomJesusDasSelvas #Buriticupu #Cidelândia #CineSolar #CineSolarzinho #CynthiaAlario #EDUCASTEM2030 #FestivalGuarnicêDeCinema #IgarapéDoMeio #InstitutoCulturalVale #LeiFederalDeIncentivoàCultura #MarlovaJovchelovitchNoleto #MirandaDoNorte #Monção #PindaréMirim #SãoFranciscoDoBrejão #SãoPedroDaÁguaBranca #Tufilândia #UFMA #UniversidadeFederalDoMaranhão #VilaNovaDosMartírios #VitóriaDoMearim

Furgão do CineSolar, que é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema, é uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades e mostra, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica. Foto: Lucas Rosendo/CineSolarFurgão do CineSolar, que é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema, é uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades e mostra, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica
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2024-10-29

Inédita, exposição do projeto Pular N’Água entra em cartaz no Centro Histórico de São Luís

A estreia do projeto Pular N’Água se tornou um grande sucesso: após uma grande fase de experiências artísticas realizadas nas cidades de São Luís e Alcântara, no Maranhão, ao propor um mergulho e um trânsito cultural entre artistas nacionais e maranhenses, o projeto conta com uma exposição inédita no Chão SLZ – rua do Giz, nº 167, no Centro Histórico de São Luís.

A abertura da exposição foi no último dia 26, e reuniu dezenas de visitantes, que puderam prestigiar o resultado do processo artístico proposto na residência feita nas duas cidades.

Um mergulho nas vivências dos encontros realizados por meio de oficinas e intervenções artísticas, a mostra conta com produções – algumas inéditas – de Sophia Pinheiro (GO), Romildo Rocha (MA), Josoaldo Lima Rêgo (MA) e Geovani Martins (RJ) em destaque.

A visitação pode ser feita até 30 de novembro de 2024, de terça-feira a sábado, sempre das 15h às 20h, com entrada gratuita e aberta a todos os públicos.

Projeto Pular N’Água

O Pular N’Água realizou diversas ações nas duas cidades, como oficinas e residências artísticas, que ocorreram, paralelamente, tanto em São Luís quanto em Alcântara. Além do Chão SLZ (na capital maranhense), no município de Alcântara as atividades foram realizadas no Museu de Alcântara, na praça da Matriz, no Centro da cidade; e também no Centro de Produção Cerâmica de Itamatatiua, na Estrada de Pinheiro.

Durante o projeto, os artistas locais atuaram como anfitriões nas ações, apresentando referências e expressões culturais locais a todos os participantes do programa, potencializando o intercâmbio. Ou seja, uma forma de fortalecer a construção de redes colaborativas entre instituições, artistas e comunidade, reforçando a valorização de conhecimentos, práticas e saberes locais do território maranhense.

https://mauricioaraya.com/2024/10/24/projeto-pular-nagua-promove-mergulho-artistico-em-cidades-do-maranhao/

Com a promoção de ações educativas e artísticas que valorizam a cultura maranhense e viabilizam encontros e intercâmbios com agentes da cultura nacional, o projeto Pular N’Água possibilita que o público possa compartilhar a História, conquistas, traumas, tradições, saberes ancestrais e muitas celebrações.

O projeto Pular N’Água tem patrocínio do Banco do Nordeste Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com produção geral do Chão SLZ e da Organik Produções, conta com concepção e curadoria de Paula Signorelli e Samantha Moreira, além de produção executiva da Mariana Cronemberger e apoio da Casa do Sereio, Centro de Produção Cerâmica de Itamatatiua e Museu de Alcântara.

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Inédita, exposição do projeto Pular N’Água entra em cartaz no Centro Histórico de São Luís: produções de Sophia Pinheiro, Romildo Rocha, Josoaldo Lima Rêgo e Geovani Martins estão em destaque no Chão SLZ, até 30 de novembroInédita, exposição do projeto Pular N’Água entra em cartaz no Centro Histórico de São Luís: produções de Sophia Pinheiro, Romildo Rocha, Josoaldo Lima Rêgo e Geovani Martins estão em destaque no Chão SLZ, até 30 de novembroInédita, exposição do projeto Pular N’Água entra em cartaz no Centro Histórico de São Luís: produções de Sophia Pinheiro, Romildo Rocha, Josoaldo Lima Rêgo e Geovani Martins estão em destaque no Chão SLZ, até 30 de novembro
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2024-10-26

Grupo Galpão realiza oficinas de gestão gratuitas em São Luís

O Grupo Galpão, uma das principais companhias de teatro do país, abre inscrições gratuitas para as oficinas de Gestão de Projetos Culturais e de Comunicação e Cultura em São Luís, nos dias 11 e 12 de novembro, no Teatro Arthur Azevedo, das 18h às 21h. As oficinas têm o objetivo de trocar experiências sobre o fazer teatral e dividir o conhecimento de gestão acumulado pelo Grupo Galpão nesses 42 anos de atuação. Cada oficina possui 30 vagas. As inscrições gratuitas podem ser feitas pela internet.

As oficinas com o Grupo Galpão são realizadas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Oficina Gestão de Projetos Culturais

  • Ministrada por Alba Martinez, coordenadora de planejamento do Grupo Galpão;
  • 11 de novembrosegunda-feira, das 18h às 21h;
  • Teatro Arthur de Azevedo – rua do Sol, S/N – Centro.

A oficina de Gestão de Projetos Culturais é uma ação formativa que busca introduzir os principais aspectos do processo de elaboração e gestão de projetos culturais junto aos mecanismos de incentivo e demais parceiros.

Alba Martinez, coordenadora de planejamento, é formada em administração com ênfase em estudos organizacionais pela UFMG (2014) e especializou-se em gestão de projetos pela IBS Business School (2019). Atua como gestora de projetos culturais incentivados desde 2014, sendo o seu principal enfoque a elaboração de propostas, acompanhamento da execução do projeto e sua prestação de contas através de mecanismos de incentivo à cultura. Em sua trajetória acumulou experiências no acompanhamento e gestão de equipes e na gestão sustentável de patrocínios de pessoas físicas e jurídicas. Atualmente também oferece consultorias de planejamento estratégico para organizações e proponentes culturais.

Letícia Leiva e Alba Martinez

Oficina Comunicação e Cultura

  • Ministrada por Letícia Leiva, coordenadora de comunicação do Grupo Galpão;
  • 12 de novembroterça-feira, das 18h às 21h;
  • Teatro Arthur de Azevedo – rua do Sol, S/N – Centro.

A oficina Comunicação e Cultura é uma ação formativa do Grupo Galpão que visa apresentar um panorama do trabalho de comunicação desenvolvido no grupo, seus processos e estratégias. O encontro tem como objetivo apresentar também fundamentos básicos e ferramentas do marketing digital, com foco na propagação do produto artístico e produção de conteúdo qualificado para as redes sociais – fazendo um convite às pessoas participantes compreenderem a gestão das redes também como um fazer artístico.

Letícia Leiva é atriz e publicitária, cofundadora da companhia de teatro, e sócia da Rizoma Comunicação & Arte, atua como comunicadora de eventos e projetos culturais desde 2014. Trabalha na comunicação, principalmente digital, de importantes grupos, artistas, produtoras e projetos mineiros como o Grupo Galpão, Grupo Maria Cutia, Grupo Armatrux, Festival Estudantil de Teatro (FETO BH), Festival Teatro em Movimento, Fórum de Fotoperformance, entre outros, somando mais de 70 projetos. A partir de vivências como artista, comunicadora e público, dedica-se hoje à comunicação de iniciativas culturais, entendendo esse também como um fazer artístico e político. Também ministra cursos e contribui para iniciativas do setor cultural como consultora de estratégias para comunicação nas redes sociais.

#AlbaMartinez #comunicação #cultura #GestãoDeProjetosCulturais #GrupoGalpão #inscrições #InstitutoCulturalVale #LeiFederalDeIncentivoàCultura #LetíciaLeiva #Maranhão #oficinas #SãoLuís #teatro #TeatroArthurAzevedo

Grupo Galpão realiza oficinas de gestão gratuitas em São Luís: oficinas, que ocorrem em novembro, têm objetivo de trocar experiências sobre fazer teatral; inscrições ser feitas pela internetGrupo Galpão realiza oficinas de gestão gratuitas em São Luís: oficinas, que ocorrem em novembro, têm objetivo de trocar experiências sobre fazer teatral; inscrições ser feitas pela internet
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2024-10-24

“Foi um grande momento de troca. Uma experiência muito impactante. Saí muito transformada com essa troca nas comunidades e aprendi muito com as mulheres quilombolas, principalmente em relação à técnica delas de cerâmica e conhecer seus quintais, seus cotidianos. Muito importante a experiência com essas mulheres, em poder ouvir, escutar sobre suas vidas e suas tradições”, destaca a artista goiana Sophia Pinheiro, uma das residentes do projeto Pular N’Água, sobre sua experiência no município de Alcântara, com a realização de oficinas e residência artística.

O projeto, que propõe um mergulho e um trânsito artístico entre artistas nacionais e maranhenses, e é realizado em São Luís e Alcântara ao longo deste mês de outubro, tem patrocínio do Banco do Nordeste Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com produção geral do Chão SLZ e da Organik Produções, conta com concepção e curadoria de Paula Signorelli e Samantha Moreira, além de produção executiva da Mariana Cronemberger e apoio da Casa do Sereio, Centro de Produção Cerâmica de Itamatatiua e Museu de Alcântara.

A estreia do projeto no Maranhão ocorreu na capital maranhense no último dia 19 de outubro, com a realização de uma oficina gratuita de Escrita Criativa com Geovani Martins, do Rio de Janeiro, no Chão SLZ – a segunda etapa da ação ocorre no dia 26 de outubro, das 15h às 17h (inscrições já encerradas).

https://mauricioaraya.com/2024/10/17/com-residencia-artistica-oficinas-e-exposicao-projeto-pular-nagua-estreia-no-maranhao/

A partir de alguns contos do livro O Sol na Cabeça, de Geovani Martins, a oficina propôs ao público um espaço dedicado à escrita criativa, com foco em destacar os principais fundamentos do texto literário: o argumento, a estrutura e a linguagem – além de investigar os caminhos possíveis para escrever uma história.

Em Alcântara, a artista goiana Sophia Pinheiro apresentou uma oficina artística com ênfase na troca de práticas artísticas, pedagógicas e saberes ancestrais junto às ceramistas da comunidade de Itamatatiua, entre os dias 21 e 22 de outubro.

“Foi minha primeira vez no Maranhão, e minha primeira vez no Quilombo aqui no Maranhão. De cara, pude ouvir e participar dessas trocas para compreender o que estas mulheres quilombolas, de povos indígenas, fazem de diferente, para ver e aprender suas técnicas, e também ver algumas coisas que elas não sabiam. Ofereci uma oficina de pigmentos naturais, de como pintar a cerâmica, com reaproveitamento do próprio barro que elas têm lá. (…) E baseado também no meu trabalho, na minha investigação artística com as máscaras, eu propus para elas pensar máscaras que tenham a ver com elas e se tornou um lugar de força, de autocuidado e de proteção também. Foi uma experiência muito linda e única”, comemorou Sophia Pinheiro sobre o sucesso da oficina.

Êxito também registrado na oficina de Poesia/Escrever a Paisagem, também ofertada para os moradores de Alcântara – desta vez, pelo escritor maranhense Josoaldo Lima Rêgo, no dia 23.

A oficina visou a construção de um espaço de criação baseado na escrita e na observação dos lugares e da paisagem de Alcântara. Durante as quatro horas de encontro, que realizado no Museu de Alcântara e em caminhadas no seu entorno, os poemas de Maria Firmina dos Reis (Itaculumim) e Manuel Bandeira (A Onda) se tornaram os guias – e o elo – entre Josoaldo Lima Rêgo e o público para pensar o poema e a cidade.

Curadora e coordenadora geral do projeto, Paula Signorelli avalia que as oficinas e experiências artísticas oferecidas em São Luís e Alcântara foram muito importantes para o fortalecimento da troca de saberes e para a construção de novos ambientes artísticos.

“A troca não se dá de forma única, mas é construída ao longo do tempo, que também nos aguçou a pensar nesse projeto enquanto residência artística. E junto às artes visuais, temos também a poesia, com escritores do Maranhão e do Rio de Janeiro, para justamente pensar a partir das palavras e no âmbito poético para pensar o lugar que se habita e o lugar que se está, que se circula”, ressaltou Paula Signorelli.

Exposição

Além da residência artística e das oficinas, o Pular N’Água também contará com uma exposição inédita em sua programação. A ação, no caso, é resultado do processo artístico proposto na residência em São Luís e Alcântara, um mergulho nas vivências artísticas dos encontros realizados por meio das demais ações.

A exposição estreia neste sábado, 26 de outubro, a partir das 19h, no Chão SLZ, com uma roda de conversa entre os artistas participantes, curadoria e produção – a visitação poderá ser feita no período de 28 de outubro a 30 de novembro. Produções de Sophia Pinheiro (GO), Romildo Rocha (MA), Josoaldo Lima Rêgo (MA) e Geovani Martins (RJ) estarão em destaque na exposição.

Durante a cerimônia de abertura, será realizada, também, uma roda de conversa com todos os residentes, além da presença da curadoria e da equipe de produção do projeto. As atividades são gratuitas e contarão com intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

https://mauricioaraya.com/2024/10/24/projeto-pular-nagua-promove-mergulho-artistico-em-cidades-do-maranhao/

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2024-08-05

A celebração pelo 9 de agostoDia Internacional dos Povos Indígenas -, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), será marcada pela sexta edição do Indígenas.BRFestival de Músicas Indígenas. De 7 a 10 de agosto, uma programação que destaca a diversidade de músicas, línguas, danças, estilos e saberes dos povos originários ocupará o espaço, trazendo para o centro do debate temas urgentes relacionados aos direitos dos povos indígenas.

Além de shows e apresentações de povos indígenas, a programação contará com a abertura de exposição itinerante, lançamento de dicionário em uma língua indígena, desfile de moda originária, oficina de saber em extinção e documentários inéditos de povos maranhenses. Assinam a curadoria do festival em dupla pelo segundo ano consecutivo a musicista e pesquisadora Magda Pucci e a jornalista e cantora Djuena Tikuna.

Sexta edição do Indígenas.BR conta com abertura de exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa, lançamento de dicionário Xikrin-Português e outras atrações

Em sua sexta edição, o festival desponta como um dos principais espaços de debate sobre cultura indígena no Brasil. “Desde as primeiras edições, pensamos o festival para ser uma constante dentro de nossa programação. É um espaço garantido para que os povos originários se expressem a partir da sua própria lógica de pensar e se relacionarem com o território em que vivem. O festival também é um instrumento de salvaguarda desses conhecimentos, já que conseguimos, para além das atrações ao vivo, gerar conteúdos e registros de memória”, afirma Gabriel Gutierrez, diretor do CCVM.

Música indígena ecoa no Teatro Arthur Azevedo

A abertura do festival ocorre no dia 7 de agosto, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo, com entrada gratuita. A cantora Djuena Tikuna recebe convidados para o espetáculo Torü Wiyaegü, um ritual de resistência ancestral que traz as canções do último álbum da artista, lançado em 2022.

A proposta do show é fazer uma conexão entre as várias Amazônias. “Nossos cantos são mensagens de resistência que precisam ecoar cada vez mais longe, levando a voz de quem acredita no poder que a grande floresta tem para garantir a vida no planeta” afirma Djuena.

O show conta com a participação especial de alguns dos artistas que também comporão a programação do festival, como o tradicional grupo Wotchimaücü, artistas indígenas do povo Ka’apor; Akroá Gamella, do povo Tikuna; e uma projeção mapeada assinada pela artista visual Roberta Carvalho. Também se juntarão a Djuena a cantora paraense Aila e as maranhenses Flávia Bittencourt e Emanuele Paz.

Ao longo dos dias de festival, também se apresentarão no CCVM grupos das etnias Kaingang Nẽn Ga (PR) e Gavião (MA), e o DJ Eric Terena (MS).

Exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa

Encerrando o festival, no dia 10 de agosto, será aberta ao público a exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, realizada pelo Museu da Língua Portuguesa, com correalização do CCVM e articulação e patrocínio máster do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

São Luís será a terceira cidade brasileira a receber a exposição sobre línguas indígenas do Brasil, que propõe um mergulho na história, memória e realidade atual dos idiomas dos povos originários do Brasil, através de objetos etnográficos, arqueológicos, instalações audiovisuais e obras de arte. A exposição busca mostrar outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas.   A curadoria é da artista indígena e mestre em Direitos Humanos Daiara Tukano, e a cocuradoria é da antropóloga Majoí Gongora.

Uma das novidades da itinerância em São Luís são os objetos coletados em sítios arqueológicos do Maranhão que pertencem ao acervo do Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão, do Museu Casa de Nhozinho e do próprio CCVM.

Lançamento de dicionário Xikrin-Português

Para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, a Vale e o Instituto Indígena Botiê Xikrin (IBX) apresentam o Dicionário Ilustrado Xikrin-Português. A obra, que está alinhada aos compromissos da Ambição Social da Vale de apoiar os indígenas no acesso aos seus direitos, reúne cerca de 400 verbetes em quatro livros digitais e tem o propósito de auxiliar como material didático e em pesquisas de alunos e professores de escolas da Terra Indígena Xikrin do Cateté, no Pará.

O lançamento ocorre na inauguração da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação.

Moda indígena em destaque

Uma das novidades da edição 2024 do festival, a moda indígena será abordada em dois momentos da programação: com a Conversa Aberta Estilistas Originários, que receberá os criadores We’e’ena Tikuna, Sioduhi e Patricia Kamayurá para compartilharem detalhes de suas experiências e desafios como idealizadores de suas marcas; e com o desfile Moda Indígena, em que os estilistas apresentarão peças de suas coleções ao público presente.

We’e’e’na Tikuna

We’e’e’na Tikuna é artista plástica, designer de moda e sua grife foi a primeira a ser projetada inteiramente por uma indígena nativa, sem intermediários. Patrícia Kamayurá é estilista e ativista indígena do Território Xingu (MT), une ancestralidade e resistência em suas criações de moda, com destaque para os vestidos de linho pintados à mão e peças com grafismos. Piratapuya do Território Indígena Alto Rio Negro, no Amazonas, Sioduhi é fundador e diretor criativo da Sioduhi Studio, além de pesquisador e desenvolvedor da tecnologia Maniocolor, um corante têxtil à base de casca de mandioca.

Compartilhamento de saberes em extinção

O arco de boca Kaingang é longo e com uma curvatura suave, quase reto. No Dia Internacional dos Povos Indígenas, será realizada a oficina Arco de Boca Kaingang, onde saberes relativos a esse raro instrumento serão compartilhados com pessoas de gerações mais novas, interessadas em fortalecer os saberes ancestrais do povo Kaingang. Gomercindo Salvador Kanhgág é o único ancião que ainda toca o instrumento, o que torna essa troca de experiências ainda mais necessária e urgente.

Arco de boca Kaingang

“As músicas e performances desse festival são reflexos das jornadas de pessoas indígenas que revelam suas formas de pensar a respeito de territórios, corpos e ancestralidades. Cada canto nos conduz pelos caminhos percorridos por essas pessoas, que foram guiadas por suas próprias histórias, mostrando um modo único de habitar o mundo. O Indígenas.BRFestival de Músicas Indígenas é uma celebração dessas vozes e sons que carregam a essência de comunidades inteiras, oferecendo uma experiência imersiva e transformadora, permitindo que todos nós, ouvintes e participantes, possamos compartilhar e aprender com a sabedoria ancestral que ressoa em cada canto”, explica a curadora Magda Pucci.

Documentários inéditos de povos indígenas maranhenses

Tradição do festival, os documentários de povos maranhenses produzidos pelo CCVM ganham mais dois títulos ao acervo: Ka’apor – Guardiões dos Cantos e da Floresta e Piraí – Os Cantos da Encantaria Akroá Gamella. Os dois filmes foram dirigidos pela dupla Djuena Tikuna e Diego Janatã.

O Indígenas.BRFestival de Músicas Indígenas é gratuito. Com exceção do show de abertura, toda a programação será realizada no CCVM, que fica localizado na rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

Programação completa do Indígenas.BRFestival de Músicas Indígenas

7 de agostoquarta-feira

  • 20h – Show de abertura do festival – Torü Wiyaegü com Djuena Tikuna e convidados (local: Teatro Arthur Azevedo).

8 de agostoquinta-feira

  • 16h – Conversa aberta Diálogos Ancestrais (Gilda Kuitá, Kaingang/PR; Valdemar Ka´apor, MA; Maria Roxa, Akroá-Gamela/MA; Domingos Pacu Tikuna, AM; e Paola Gibram, mediadora);
  • 19h – Ivy Ti’iraTerra, Luz, projeção mapeada com Roberta Carvalho e Eric Terena;
    19h50 – Documentário Ka’apor – Guardiões dos Cantos e da Floresta (direção: Djuena Tikuna e Diego Janatã);
    20h – Apresentação Ka’apor (MA);
    20h30 – Apresentação Wotchimaücü (AM).

9 de agostosexta-feiraDia Internacional dos Povos Indígenas

  • 10h – Oficina Arco de Boca Kaingang com Gomercindo Salvador;
    14h – Encontro Intergeracional Kaingang Nẽn Ga;
    19h – Documentário Piraí – Os Cantos da Encantaria Akroá Gamella (direção: Djuena Tikuna e Diego Janatã);
  • 19h30 – Apresentação Kaingang Nẽn Ga (PR);
    20h20 – Apresentação Gavião (MA).

10 de agostosábado

  • 14h – Conversa Aberta Estilistas Originários;
  • 16h30 – Apresentação do Projeto Memória Xikrin: Lembrar O Passado Para Pensar e (Re)Desenhar O Futuro;
  • 18h30 – Desfile de Moda Indígena;
  • 19h – Abertura da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação;
  • 20h30 – Apresentação DJ Eric Terena.

https://mauricioaraya.com/2024/08/05/festival-de-musicas-dos-povos-originarios-marca-celebracao-do-agosto-indigena-no-ccvm/

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2024-08-05

O Festival Plural Instrumental traz uma rica programação gratuita que une artistas consagrados e jovens talentos da música instrumental brasileira, com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. São Luís recebe a estreia do festival, nos dias 17 e 18 de agosto, com shows no Teatro João do Vale, e um workshop aberto ao público, no dia 16 de agosto.

Idealizado pelo músico Gabriel Grossi e produzido por Dani Godoy e Débora Ribeiro, a primeira edição do Festival Plural Instrumental se desdobra em quatro cidades brasileiras: São Luís, Parauapebas, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Um festival, assim como o próprio nome sugere, apresenta a diversidade da música instrumental brasileira, destacando sua riqueza e pluralidade, que inspira gerações.

A programação oferece shows que promovem encontros reunindo grandes talentos, de várias gerações e de artistas que atuam no mesmo instrumento, compartilham a mesma paixão.

“O Festival Plural Instrumental é uma celebração importante para a preservação e futuro da música instrumental brasileira, traz artistas consagrados que moldaram nossa identidade e jovens talentos que tem a missão de dar continuidade a qualidade da nossa música. Além disso, o festival é um retrato da rica diversidade e pluralidade que são a essência do nosso Brasil”

Gabriel Grossi, idealizador e diretor artístico do Festival Plural Instrumental

Festival Plural Instrumental em São Luís

A capital maranhense recebe dois shows por noite. No sábado (17 de agosto), a programação inicia com um encontro de acordeonistas: Bebê Kramer e Lívia Mattos. Kramer é um dos mais completos acordeonistas de sua geração, com mais de 20 anos de carreira internacional consolidada. Lívia desponta como uma das principais instrumentistas da atualidade, traz sua linguagem sonora própria cheia de personalidade e carreira internacional.

Na sequência, as harmônicas de Gabriel Grossi e Maurício Einhorn estarão juntas. Maurício é um dos maiores nomes da gaita mundial, que esbanja vitalidade aos 92 anos, um veterano de técnica apurada e rara sensibilidade, grande mestre de Gabriel, que figura como um dos grandes talentos da gaita na atualidade. Grossi diversifica o uso do instrumento em carreira solo bem estabelecida, dentro e fora do país.

No domingo (18 de agosto), ocorre o encontro dos contrabaixos de Arismar do Espírito Santo e Vanessa Ferreira. Não só um grande baixista, mas multi-instrumentista, Arismar acumula 40 anos de sólida carreira como músico, arranjador e compositor. Já a jovem baixista Vanessa, vem ganhando destaque, mostrando sua distinta e precisa abordagem nos baixos elétrico e acústico.

Os artistas em dueto do mesmo instrumento, se apresentam com a banda de apoio, formada especialmente para o festival, com Eduardo Farias no piano e teclado, e Cassius Theperson na bateria.

Encerra a programação do Festival Plural Instrumental em São Luís, o encontro inédito entre o piano do mestre Amilton Godoy, com o trompete de Sidmar Vieira. Amilton dispensa apresentações, fundador do celebrado Zimbo Trio, o pianista de 83 anos acumula uma notável carreira de 70 anos na música. Sidmar, que começou a tocar trompete aos 8 anos de idade, percorre uma trajetória internacional admirável como instrumentista, solista e compositor.

O workshop Apreciação da Música Instrumental Brasileira ocorre na sexta-feira (16 de agosto) e é direcionado a estudantes de música e ao público geral, apreciadores do gênero instrumental. Dividido em dois momentos, o encontro ministrado por Gabriel Grossi, traz uma apresentação prática e dinâmica dos diferentes ritmos brasileiros, swings e estilos, e bate papo sobre os caminhos possíveis na música.

Programação em outras cidades

Parauapebas (PA), dias 30 e 31 de agosto, no Centro Cultural Parauapebas, com Amilton Godoy e Sidmar Vieira, Gabriel Grossi e Armando Marçal, Bebe Kramer e Lívia Mattos, Arismar do Espírito Santo e Ana Karina Sebastião.

Rio de Janeiro (RJ), dias 11 e 12 de setembro, no Dolores Club, com Amilton Godoy e Eduardo Farias, Gabriel Grossi e Maurício Einhorn, Bebe Kramer e Lívia Mattos, Arismar do Espírito Santo e Ana Karina Sebastião.

Belo Horizonte (MG), dias 27 e 28 de setembro, no Centro Cultural Sesi Minas, com Bebe Kramer e Lívia Mattos, Amilton Godoy e Eduardo Farias, Arismar do Espírito Santo e Vanessa Ferreira, Gabriel Grossi e Maurício Einhorn.

O Festival Plural Instrumental 2024 é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, produção Ninas Agência Cultural e GG Produções, realização DG Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal Brasil, União e Reconstrução.

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2024-07-17

Os espaços culturais mantidos pelo Instituto Cultural Vale na Amazônia Legal lançaram, esta semana, o Edital Apoia. O Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), no Maranhão, e a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (CCCC), no Pará, destinarão um total de R$ 800 mil, exclusivamente, a projetos de profissionais da cultura popular dos respectivos Estados onde estão inseridos, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Serão 40 projetos premiados com o valor de R$ 10 mil, cada, por Estado. O processo de seleção será feito por um comitê técnico composto por profissionais especialistas do Instituto Cultural Vale e por consultores externos locais e nacionais. As inscrições ocorrem poderão ser feitas até 16 de agosto de 2024, pela internet – veja o regulamento e a ficha de inscrição -, por Correios e via WhatsApp nos números (98) 99107-4164 (Maranhão) e (94) 99272-6562 (Pará).

Em sua quinta edição no Maranhão, o Edital Apoia já beneficiou 211 projetos, entre espaços culturais, grupos de Bumba Meu Boi, Tambor de Crioula, Reisado e Caixeiras do Divino, ações de salvaguarda, artes circenses, mestres e mestras, escolas de samba, artesãos e comunidades quilombolas.

“Para além de uma ação de reconhecimento dos detentores da cultura popular brasileira, o Edital Apoia trabalha para que as expressões continuem vivas. O trabalho envolvido nessa ação resulta na democratização do acesso da Lei Federal de Incentivo à Cultura, fazendo com que recursos cheguem a lugares aonde não chegariam, ajudando mestres e mestras a continuar produzindo cultura de base. Além disso, o edital proporciona um mapeamento da produção de cultura popular no Estado, nos ajudando a entender os movimentos de produção realizados durante os anos”

Gabriel Gutierrez, diretor do CCVM

O edital vai selecionar propostas em diversas linguagens artísticas como música, dança, festejos, celebrações, entre outras. “O Edital Apoia vem se consolidando como uma importante iniciativa de valorização dos saberes de artistas, grupos e fazedores de cultura da região amazônica. Promover esse edital pela CCCC mostra o compromisso com a pluralidade das expressões culturais presentes nos territórios e comunidades”, reforça Gabriela Sobral Feitosa, coordenadora da CCCC, que realiza o Edital Apoia pela quarta vez.

https://mauricioaraya.com/2024/07/17/centro-cultural-vale-maranhao-e-casa-da-cultura-de-canaa-dos-carajas-lancam-edital-de-apoio-a-cultura-popular/

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2024-07-17

Estão abertas as inscrições para o curso gratuito Memórias de Mulheres, realizado pela primeira vez em São Luís. Uma parceria da Universidade das Quebradas e do Instituto Odeon, o programa ocorre no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), com 45 vagas destinadas exclusivamente ao público feminino. As aulas visam incentivar que mulheres amazônicas, nordestinas e periféricas se expressem por meio de diferentes formas de linguagem, compartilhem e socializem suas memórias e experiências. Até o dia 21 de julho, mulheres acima de 18 anos podem se candidatar a uma vaga pela internet.

O projeto faz parte da última etapa de itinerância da formação cultural que ocorre simultaneamente no Rio de Janeiro, com o curso Machado Quebradeiro, e em Belém, com o tema Visualidades Amazônicas. A iniciativa é realizada via Lei Federal de Incentivo à Cultura por meio do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo Federal em parceria com o Instituto Odeon, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e da Wilson Sons. A edição Memórias de Mulheres, realizada em São Luís, tem correalização da Universidade das Quebradas, CCVM, Programa Avançado de Cultura Contemporânea (Pacc) e Universidade Federal Fluminense (UFRJ).

O curso terá duração de quatro meses, com aulas semanais presenciais aos sábados. Os encontros terão quatro módulos com palestras sobre temas e questões relativas aos direitos das mulheres, seguidas de três encontros de debates e oficinas. São eles: Trajetórias e memórias de lutas por direitos, que vai abordar o histórico da luta pela igualdade de gênero no Maranhão, o resgate de memórias silenciadas de mulheres amazônicas, nordestinas e periféricas, a resistência feminina na cultura popular maranhense, o direito à cidade e aos processos urbanos e a trajetória de luta das quebradeiras de coco-babaçu; Documentando e expressando trajetórias de narrativas femininas vai aprofundar a construção de narrativas e histórias femininas dentro do audiovisual, com aulas sobre elaboração de roteiro e fotografia; Transformando em literatura: como escrever e contar nossas memórias se debruça sobre o slam enquanto gênero literário, bem como joga luz para a escolha de temas pessoais e coletivos e para técnicas de escrita e performance. O quarto e último módulo Exposição: transformando memórias e trajetórias em arte será dedicado à representação feminina na arte, autoexpressão artística, linguagens, técnicas e estilo. Ao fim do curso, será realizada uma exposição, com base no material trabalhado ao longo de todo o período. As participantes receberão uma ajuda de custo no valor de R$ 100 por mês.

Mais de 500 alunos já passaram pela Universidade das Quebradas, uma iniciativa criada em 2009 pela escritora e pesquisadora Heloísa Teixeira e por Numa Ciro. Em 2014, a Universidade passou a realizar o curso no Museu de Arte do Rio – durante a gestão do Instituto Odeon -, sendo o projeto, desde então, desenvolvido em parceria com a Escola do Olhar, área educativa do Museu.

https://mauricioaraya.com/2024/07/17/inscricoes-abertas-para-curso-gratuito-memorias-de-mulheres-iniciativa-inedita-em-sao-luis/

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