Dois dos atores europeus mais interessantes da atualidade protagonizam o drama A Musa de Bonnard, um dos maiores sucessos no Festival Varilux de Cinema Francês de 2023. Vincent Macaigne (Vidas Duplas) e Cécile de France (Além da Vida) interpretam o pintor Pierre Bonnard e sua Marthe de Méligny, no filme que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 6 de junho, com distribuição da California Filmes, em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Maceió, Niterói, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São José dos Campos.
Dirigido por Martin Provost (A Boa Esposa), o longa acompanha o relacionamento de cinco décadas, repleto de altos e baixos e marcado pela arte. O roteiro é assinado pelo diretor e Marc Abdelnour.
Provost conta que, desde a infância, é encantado pela obra de Bonnard, em especial um quadro retratando Marthe, que chegou a colar uma reprodução da obra na parede de seu quarto. “Eu era muito jovem para entender isso, mas algo nesta imagem me fascinou, sua sensualidade e a estranheza. Era como se fosse uma janela que se abrisse para outro mundo”. E é esse clima que ele imprime em seu longa.
Um dia, o cineasta foi procurado por Pierrete Vernon, sobrinha-neta de Marthe, que queria um filme sobre sua ancestral. “Para ela, o seu papel de Marthe era fundamental no trabalho do marido e não foi suficientemente apreciado. Poderíamos dizer que Marthe se tornou o emblema e o fetiche disso, aparecendo em mais de um terço da obra do pintor. Mas ela permaneceu, para a opinião pública, uma pessoa perturbada e manipuladora, enquanto Pierrette via Marthe como uma mulher que sacrificou ela mesma pelo bem do trabalho de Pierre”.
A vida do pintor francês Pierre Bonnard (1867-1947) e de sua esposa, Marthe de Méligny (1869-1942), ao longo de cinco décadas. O homem que seu país natal apelidou de “pintor da felicidade” não seria o pintor que todos conhecem sem a enigmática Marthe que sozinha ocupa quase um terço da sua obra (Foto: California Filmes, cortesia)A vida do pintor francês Pierre Bonnard (1867-1947) e de sua esposa, Marthe de Méligny (1869-1942), ao longo de cinco décadas. O homem que seu país natal apelidou de “pintor da felicidade” não seria o pintor que todos conhecem sem a enigmática Marthe que sozinha ocupa quase um terço da sua obra (Foto: California Filmes, cortesia)A vida do pintor francês Pierre Bonnard (1867-1947) e de sua esposa, Marthe de Méligny (1869-1942), ao longo de cinco décadas. 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Provost explica que reduzir Marthe ao papel de musa seria incorreto. “Como também seria enganoso e igualmente degradante reduzi-la a uma vítima impotente, devorada por um predador genial e juntando-se à longa lista de artistas famosos companheiras, objetivadas por um olhar masculino em sociedades ainda fundamentalmente patriarcais”.
Marthe tinha uma personalidade forte, e escondeu de Pierre partes significativas de sua vida passada, fazendo um nome e um personagem para si mesma. Ela vivia em uma mentira, mas, ao mesmo tempo, estava fugindo das falsas pretensões: era uma combinação de sinceridade e mitomania. Ao se retirar do jogo social, ela levou Pierre consigo, compartilhando seu amor pela solidão e pela natureza. Marthe poderia ter sido pintora. Com Pierre ao seu lado, seu desejo de pintar cresceu e um dia ela foi em frente, sob uma terceira identidade, Marthe Solange.
“Ao começar a trabalhar no roteiro, percebi que era uma história de amor comovente, escondendo por trás da lenda de seu relacionamento íntimo e falsamente isolado. Com Pierre e Marthe, nada era simples. Nem a doçura e o egoísmo de Pierre, nem a mitomania de Marthe, nem o papel decisivo que ela parecia ter desempenhado ao seu lado, e nem mesmo as pinturas de Pierre, nas quais, por trás de uma aparente representação de felicidade, cada detalhe é usado para desorientar ainda mais o público”.
https://blogdomauricioaraya.com/2024/06/05/de-martin-provost-a-musa-de-bonnard-estreia-nos-cinemas/
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