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2025-09-06

Tambor de crioula do Maranhão ecoa na Bienal de São Paulo

O Maranhão estará presente em um dos maiores palcos de arte contemporânea do mundo: a 36ª Bienal de São Paulo. O Tambor de Crioula da Floresta do Mestre Apolônio – Prazer de São Benedito, fundado em 1980, foi convidado pela Vale, por meio do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), para representar a força da cultura popular maranhense no evento. A apresentação será neste domingo, 7 de setembro, às 11h30, na Varanda Bienal, palco que trará programação cultural variada, com entrada gratuita.

Com patrocínio master da Vale, a 36ª edição da Bienal de São Paulo abre ao público no dia 6 de setembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, com obras de 120 artistas de todo o mundo, também com entrada gratuita.

Com sede no bairro da Floresta, em São Luís, o Prazer de São Benedito reúne cerca de 50 integrantes, que mantêm viva a ancestralidade desta dança. O grupo tem grande reconhecimento em seu território por seu fundador, Mestre Apolônio Melônio, ser um dos brincantes de Bumba Meu Boi mais antigos e respeitados do Maranhão.

Para o diretor do CCVM, Gabriel Gutierrez, a participação do grupo maranhense reafirma a relevância de uma manifestação de origem africana marcada pelo toque dos tambores, pela dança circular e pela devoção a São Benedito.

A presença do tambor de crioula se integra ao conceito da Bienal, que propõe a experiência de outras formas de estar e pensar o mundo, principalmente a partir de lógicas afrocentradas

Reconhecido no Brasil e no exterior como guardião das tradições, o grupo do qual faz parte o Tambor de Crioula da Floresta, nome como também é conhecido, atua também na formação de crianças e jovens, transmitindo saberes de dança, música e artesanato popular.

“Como maior investidor privado em Cultura do país, a Vale atua para democratizar o acesso à arte e apoiar a diversidade de manifestações artísticas. Levar o Tambor de Criola para a Bienal de São Paulo faz parte desta estratégia de nacionalização dos investimentos culturais, promovendo o diálogo entre os eixos Norte-Nordeste e Sul-Sudeste e a integração das muitas culturas que formam a nossa”, afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

A dança do tambor de crioula é realizada por mulheres, denominadas coreiras, vestidas em saias estampadas, coloridas e amplas, com blusas de renda, colares em diversas cores e a cabeça coberta com o mesmo tecido da saia. Já os coreiros são responsáveis pelo canto e pelo toque dos instrumentos, que são compostos por três tambores rústicos, cuja afinação é realizada diretamente na fogueira.

“Estar na Bienal de São Paulo representa não apenas a valorização de uma manifestação tradicional, mas também a inserção do tambor de crioula no diálogo com a arte contemporânea, em um espaço que reúne expressões artísticas de diferentes linguagens e origens”, sintetiza Nadir Cruz, presidente do Bumba Meu Boi da Floresta, do qual o Prazer de São Benedito faz parte. Para Nadir, o convite é um marco histórico: “Coloca o Maranhão em evidência, destacando a riqueza, a diversidade e a potência de sua cultura popular”, finaliza.

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2025-06-05

‘Toadas para Liberdade’ aprimora e estimula conhecimento sobre cultura popular em São Luís

Começaram no mês de maio e seguem até o fim da temporada junina as oficinas do projeto Toadas para Liberdade, iniciativa que leva conhecimento e prática das manifestações da cultura popular para crianças do bairro da Liberdade, em São Luís.

As aulas são gratuitas e voltadas para crianças de 6 a 12 anos, com aulas de bumba meu boi, tambor de crioula e cacuriá, manifestações que fazem parte da identidade cultural maranhense. As atividades ocorrem entre maio e agosto, sempre às quintas-feiras e sábados, às 14h, na Sede do Boi da Floresta – rua Tomé de Souza, nº 101 – bairro da Liberdade.

O projeto surgiu com o propósito de garantir a continuidade dos saberes tradicionais, transmitidos de geração em geração por meio das toadas — cantos que funcionam como registros das vivências, sentimentos de identidade, pertencimento e solidariedade de quem os cria.

Oficinas de Bumba Meu Boi já estão em andamento

A programação inclui aulas que combinam teoria e prática:

  • Percussão: ensinamentos sobre ritmos tradicionais, tipos de pandeirões e tambores, além de noções sobre como tocar em grupo;
  • Dança: prática orientada por uma dançarina com experiência como índia de bumba meu boi, envolvendo os participantes nos movimentos característicos da brincadeira;
  • Canto: aprendizagem de toadas já existentes e incentivo à criação de pequenas rimas e composições próprias, estimulando a expressão criativa das crianças;

Além disso, mestres das manifestações culturais farão demonstrações para compartilhar seus conhecimentos e fortalecer o vínculo das novas gerações com a cultura local.

Cultura viva

O bairro da Liberdade, conhecido como o maior Quilombo Urbano da América Latina, concentra uma grande diversidade de práticas culturais afroreligiosas, sendo o tambor de crioula uma das expressões mais presentes na rotina dos moradores. Registros históricos indicam que, no Século XIX, pessoas escravizadas realizavam a brincadeira como forma de lazer e resistência.

Outro destaque é o cacuriá, dança típica do Maranhão marcada pela irreverência, que integra o ciclo de aprendizado das oficinas. Cada manifestação ocupará a Sede do Boi da Floresta por um mês, garantindo que as crianças vivenciem de maneira aprofundada cada uma dessas tradições.

Festa no Quilombo

O projeto culminará com uma festa de confraternização durante o Ritual de Morte do Bumba Meu Boi da Floresta, etapa tradicional do ciclo junino maranhense. O evento vai celebrar a participação das crianças, inserindo-as de forma ativa na vivência cultural da comunidade. Durante a festa, será realizada uma feira com venda de produtos e marcas do Quilombo Liberdade, promovendo a economia criativa local e fortalecendo a rede de empreendedores da região.

O Toadas para Liberdade é uma realização do Bumba Meu Boi da Floresta, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal.

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