Tirando a poeira do recinto
Queridas leitoras e leitores, há quanto tempo, hein!
Sinto que, meio que perdi o compasso no início de ano para as postagens. Além de um certo desânimo num geral, não tem como negar. Por mais que digam que no mundo da internet é necessário a constância e a persistência, é bem difícil continuar seguindo com algo no qual o retorno é quase nulo.
Quanto mais o tempo passa sem produzir alguma novidade, parece que a cabeça fica totalmente vazia: nenhuma boa ideia, nenhum assunto, nenhuma motivação para voltar a apertar o botão “novo post”. E qual foi a motivação desta vez? Apesar de tudo, realmente gosto de escrever e decidi escrever algo, nem que fosse para externalizar a frustração com um mercado que me parece saturado. E que cada vez mais range os dentes para quem só deseja começar. O ranger de dentes que diz: “mais do mesmo” “já tem influenciadores demais’, “seu conteúdo é tosco”, “sua arte é sem graça”, “qualquer um é melhor do que você”… Ou apenas uma grande indiferença, pois não importa quantas fotos, postagens e vídeos sejam feitos, ninguém liga mesmo. Principalmente se não tiver recursos para adquirir a novidade mais comentada para criar o conteúdo ou dar um belo de um trato nas fotos, vídeos e no próprio site. Acontece, cada um faz com os recursos que têm à disposição.
Outra coisa curiosa é ver várias postagens de redes sociais com as pessoas suspirando de saudades de blogs, como era legal e que deveria voltar. Sendo que na prática para mim nunca foram embora pois a minha preferência em escrever desde sempre me fez começar e permanecer por aqui. Vez ou outra me atrevia a panfletar nas referidas postagens: “oi, eu tenho um blog…”. Fazer isso e conversar com uma parede resulta em exatamente a mesma coisa. Salvo raras exceções, minha “trajetória” na internet se resume a conversar com as paredes. Sinceramente não sei se um dia isso muda. Mas enquanto não decido desaparecer do mundo virtual fazendo um apagamento em massa dos meus registros, continuo alimentando esses algoritmos “ingratos” junto com o bando de inteligência artificial roubando meus textos, minhas imagens e criações para alimentar os bancos de dados sem me transferir absolutamente nenhum centavo por isso. Esse é o futuro, não é?
Mas enquanto eu tiver alguma força, paciência e vontade de escrever para um público mesmo que seja invisível, continuarei por aqui mesmo que tenha probleminhas de frequência.
Só pra deixar o post com alguma imagem…
Se você ainda está aqui, receba o meu “muito obrigada!”. =D
Espero que o feriadão esteja bacana por aí.
#Diário #internet